Não há outro termo para definir um resultado tão alarmante como esse, em apenas três décadas o índice de mulheres assassinadas no Brasil chega a registrar absurdos 217,6%.
O índice coloca o Brasil, segundo a Organização Mundial de Saúde- OMS, em 7º lugar no rancking dos 80 países mundiais.
A pesquisa elaborada pelo sociólogo Júlio Jacobo, mostrou que após a implantação da Lei Maria da Penha em setembro de 2006 houve uma redução nos índices de violência contra a mulher mas á ´partir de 2008 houve um aumento considerável de 4,4 de mortes para cada 100 mil mulheres.
O Espírito Santo apresenta o maior índice do Brasil com 9,4 vítimas entre 100 mil mulheres ao passo que o Piauí tem a menor margem de violência contra a mulher com 2,6 casos para 100 mil mulheres.
Mas as estatísticas são ainda piores, se é que isso pode ser possível, mas enfim: 42,5% das agressões partem de parceiros ou ex- parceiros, 65 % são de autoria de namorados ou ex-namorados.
A faixa etária que mais sofre está entre 20 e 49 anos, sendo que 70 % das agressões e mortes ocorrem em ambiente familiar, muitas vezes a residência da vítima.
O indice de violência pesquisado mostra ainda que : 56 % das agressões ocorrem por força física.
Os outros números mostram que em 22,4 % representam ameaça, 8,2% objeto perfuro cortante (faca), 4,8 % objeto contundente ( barra de ferro) e outros 3,8 % enforcamento.
Uma coisa é certa as atuais políticas são totalmente ineficientes para mudar esse quadro trágico e violento contra as mulheres.
A pergunta é: quando essa realidade vai mudar ?
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