De acordo com informações do Instituto Butantan, entre os meses mais quentes do ano, novembro a março, os casos de acidentes com animais peçonhentos como cobras,aranhas e escorpiões chegam a aumentar em até 80 %.
As explicações para esse aumento? ! Pois bem, segundo o biólogo do Instituto Marcelo Belini, a principal causa é o calor, época do ano onde as pessoas se vestem menos e buscam ficar mais tempo ao ar livre, em parques,trilhas e cachoeiras.
É também no verão que as cobras tem filhotes e com o aumento do metabolismo cresce também a necessidade de buscar alimentos. Portanto,antes de sair por aí, preste atenção por onde anda.
Nos 3 primeiros meses de 2012, foram registrados em Petrópolis 10 acidentes com animais peçonhentos, sendo 3 com serpentes e 7 com aranhas.
Já no sul do Espírito Santo, o maior problema foram os escorpiões. Em Atílio Vivacqua, foram capturados mais de 300 até o início de março deste ano.
A estatística mais alarmante e que virou um problema de saúde pública,foi no Paraná,onde foram registrados 4.800 casos de picadas por aranha marron.
Em Campos dos Goytacazes, no estado do Rio, tivemos o primeiro caso de picada de aranha viúva- negra.
O Instituto Butantan informou que os estados do Rio de Janeiro, Bahia e Amazonas apresentam mais variedades de aracnídeos,entre eles a viúva negra, a aranha marrom e a aranha armadeira.
Os acidentes com as aranhas ocorrem mais facilmente,após chuvas quando elas deixam os locais alagados e buscam outros mais secos para se esconder, soma-se a isso,o fato de ser no verão que os insetos nascem em maior quantidade.
As orientações do Instituto Butantan para picadas de cobras são basicamente: lavar o local com água e sabão e buscar atendimento médico. Não fazer torniquetes, nem cortes,ou mesmo sugar o veneno.
Se a ferroada for de escorpião, a orientação é colocar uma compressa morna sobre a ferida e buscar atendimento médico.
No caso das aranhas deve-se ir imediatamente buscar socorro.
Um lembrete: em casos de acidentes com animais peçonhentos deve-se ir a um hospital público para receber o soro antiofídico,ou antiaracnídeo, os hospitais particulares não tem o antídoto.
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