terça-feira, 13 de março de 2012

BR 101, A RODOVIA DA MORTE, ATÉ QUANDO ?

 Fato corriqueiro e infeliz,fácil de ser encontrado nas páginas da mídia: mortes na Br 101.

  Uma real fatalidade a levar embora vidas jovens ou não? Imprudência ou imperícia ? Ou será negligência?

   Mas não basta nomear o fato para que ele se torne menos grave, a verdade é que muitas vidas são diariamente ceifadas pela Br 101.

    Em nossa região,mais especificamente entre Campos e a divisa com o estado do Espírito Santo,a pista em si está mais conservada ( que o valha os R$ 3,10 do pedágio), mas para quem necessita por lazer,trabalho ou qualquer motivo seguir em frente... uma situação gritante e que chega a ser apavorante, são buracos dentro de buracos,verdadeiras crateras que vez por outra recebem uma espécie de remendão, que se postam em boa parte do trajeto. Chegando ao absurdo de encontrarmos buracos onde deveria ser (notem que deveria ser) acostamento, sem falar nos buracos dentro de curvas .

   São carros com pneus furados,rodas quebradas e além do prejuízo monetário, o risco de acidentes graves.

   Se normalmente dirigir é um risco, quando o roteiro percorre a Br 101, o nome a ser dado deveria ser : salve-se quem puder nessa luta para sobreviver.


   Da divisa do Espírito Santo com a Bahia, mais caos,crateras enormes e que teimam em resistir ao tempo, cada vez mais buracos e menos esperanças de uma pista,senão em boas condições,ao menos com melhor manutenção.

    Mas a culpa pelas tantas mortes não é apenas da má conservação da Br 101, existem os pegas,os alcoolizados,os imprudentes,os apressados e os que não se preocupam com a própria vida quanto mais com a vida alheia.
 
    Uma coisa entretanto é certa, a Br 101 precisa de manutenção ,duplicação, atenção e mesmo que tenhamos que pagar mais pedágio.

   O que aliás alguém já comentou : já que pagamos pedágio para ajudar a manter a Br 101,deveríamos abater esse dinheiro do IPVA, que tem servido para quê mesmo ?

 

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