Falar apenas que foi lamentável, uma fatalidade ou buscar qualquer outro adjetivo para nomear a morte precoce do Belga Hadrien Thys, de apenas 18 anos de idade , se perde no infinito vazio.
Uma vida alegre,linda,cheia de vida,planos e apenas começando a florir,um rapaz que chamava atenção pelo jeito de ser: feliz.
Não tive a sorte a conviver com o Hadrien, essa foi de minha filha e de muitos jovens campistas que dividiram os 9 meses passados junto ao rapaz.
Atleta, morreu pedalando,uma de suas paixões.
As desculpas surgem e as (ir)responsabilidades dos motoristas acabam se escondendo em argumentos que se despedaçam tanto quanto o sentimento de todos aqueles que amam o Hadrien.
O trânsito está inconsequente, a velocidade e a pressa andam juntas, a falta de respeito a vida alheia,o descaso com o outro,a imprudência, a negligência ,o caos.
Não dá para imaginar a enorme dor dos pais ,irmãos e amigos brasileiros e belgas. Os primeiros em se despedir do filho de coração não com um volte sempre,mas com um adeus e uma saudade insuperáveis.Os pais e irmãos biológicos a dor descabida de dar um até breve na despedida para um intercâmbio,onde se levaria na bagagem conhecimento,amizade e lições de vida e receberem o jovem filho,ainda um menino, apenas em um corpo sem vida.
Uma prece e a esperança de que Hadrien Thys, que tanto alegrou quem conviveu com ele na curta jornada terrena,possa estar sempre pedalando nos finais de tarde,pelos canteiros do infinito em direção á Deus.
Fique em paz menino.
Nenhum comentário:
Postar um comentário