Todos os dias é a mesma coisa , a mídia que precisa mostrar os fatos repete incansavelmente e certamente triste as notícias de tragédias , crimes , violências , acidentes , drogas ...
Como um verdadeiro cordel escrito com letras ensanguentadas vemos a vida passar marcada por absurdos que nos são impostos cotidianamente .
Sou de uma época em que meus editores do antigo jornal A cidade , Hélio Cordeiro e " Seu" Edmilson Martins, bem como meus professores na FAFIC Orávio Soares , Hervê Salgado , Andral Tavares e Giannino Sossaí , diziam que a manchete que vende é a que tem sangue .
Ok , há 25 anos passados o tal sangue que vendia era um acidente esporádico , alguns crimes passionais ou não , mas nada se compara a brutalidade dos dias de hoje .
Como jornalista e enfermeira , vivencio os digamos , dois lados da mesma moeda , ver o fato - notícia e ver as vítimas .
Ambas as formas lamentáveis .
O trânsito está violento , as pessoas estão cada vez menos tolerantes , as drogas estão assolando o mundo bem como a insegurança .
No sudeste o improvável - ao menos em curto / médio espaço de tempo : a seca .
Ou seja é só tragédia , sangue aos borbulhões .
Honestamente , acho que ficamos drogados só em ler /assistir as apreensões enormes de drogas , podemos quase sentir o cheiro de sangue e pólvora através das matérias .
Ufa , mais um ano está apenas começando e só penso em quando poderemos abrir manchetes e ver fatos claros , com sol , flores e festas - festas de vida não shows superfaturados ,
Não é algo surreal , mas o que todo cidadão gostaria de encontrar no dia a dia e o que todo jornalista quer noticiar tendo a certeza que hoje em dia o que venderia mais jornais e revistas seriam soluções reais e pacíficas para tanto sangue derramado em todos os segmentos de nossa sociedade .
E como é segunda - feira e a semana está apenas no começo , e o ano idem : quem sabe no decorrer de 2015 as notícias ficam mais digeríveis ...
Só nos resta torcer , rezar e esperar dias melhores .
Uma boa semana para todos nós , com paz , saúde , sorte e fé .
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