Esse ano demorou mais um pouco , mas finalmente as águas de março chegaram é nossa região .
O que poderia ser sem nenhuma dúvida um enorme alívio afinal até semana passada estávamos quase que "assando " devido ao calorão que assolava nossa planície goitacá .
Mas poderia ter sido um alívio , entretanto as águas que possuem a fama de " fechar" o verão que se despede dia 20 próximo , chegou trazendo alagamentos em muitas ruas da cidade , para não ficar diferente a Rocha Leão e a Espírito Santo se transformaram em piscinas enormes , na Alberto Torres mais um" lago ".
Motoristas se arriscando a encarrar as enormes poças , pedestres sem ter como andar nas calçadas , a cidade se transforma em um verdadeiro caos aquático .
Na região serrana , mais tragédia , mais mortes , mais destruição e novamente nos perguntamos : até quando vamos ter que assistir inertes e impotentes a esse espetáculo anual de degradação da vida ?
Sem dúvidas somos culpados , pelo lixo nos bueiros , nos córregos e rios , disso não tem como fugir a responsabilidade é do homem , dito ser racional .
A natureza não tem culpa , as águas descem com força para alegria de muitos á véspera do dia de São José , santo a quem os nordestinos clamam pela chuva que refaz lavouras e vidas .
Mas , nem temos como aproveitar a refrescada que o tempo ganhou , precisamos nos concentrar nas águas pelas ruas ou do contrário podemos perder nossos carros e até nossas vidas .
Nada mais nos resta então , a não ser esperar que algo seja efetivamente feito , lógico que não quanto as chuvas , são bençãos de Deus , mas sim pela melhoria das galerias , limpeza e manutenção de bueiros e na nossa região serrana , que os governantes entendam que a população merece ser respeitada e permanecer viva , mesmo e apesar da chuva .
Elas enfim chegaram , as águas de março , mas para muitos estão mais para lágrimas de desespero e nem de longe nos lembra a música homônima que canta as " promessas de vida no coração"
Que Deus nos proteja sempre , para que um dia possamos nos alegrar com a chegada das chuvas sem medos e sem tragédias .
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