quarta-feira, 18 de setembro de 2013

PARA MATAR AS SAUDADES .

                                              LONGE E EM MIM .

     Como é que eu vou sair hoje á noite se não tenho dinheiro para beber ?


     Se a solidão me acompanha e a saudade só me traz você ?

   O que era , de repente deixou de acontecer e sem esperar , comecei a encontrar motivos para tentar reviver , recomeçar.

   Conheci uma paz e um abraço , laço forte . Com medo da chama da morte .

    Num canto dentro de mim , coração ; paradoxalmente cheio e vazio , meio achado , encontro um rio perdido .

  É a emoção do conjunto de paixões .

   Querendo sempre um pouco mais de carinho , de calor que protege e de frio que aquece .

  Paixão natural , pele , pelos , olhos ...

   Agora as lágrimas escorrem pela janela ; meu quarto solidário , de beleza singela me mostra o meu limite do pequeno universo de ar , dor , alegria , água e terra.

  Será que eu queria estar tão vestido assim ?

   Prefiro pensar em você , me encantando a qualquer canção , apertando , me crucificando em seu corpo e me guardando dos medos e segredos dessa vida .

   Apesar da chuva , a vida continua seca , minha querida .

  O pensamento flui suave , a limites extremos de amor , dor , paixão e tesão .

  Vivemos.

        Em parceria com Álvaro Marcos .

      OBS : Esse dueto foi escrito por mim e pelo meu amigo amado Álvaro Marcos de Almeida Teles , quando em 1991 cursávamos o 2º ano de jornalismo na FAFIC , e outro dia o " Alvinho" me enviou o texto que resgatou lembranças maravilhosas daquela época e que estão bem guardadas no fundo do baú de nossas vidas .

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